Dados da economia Cabo-verdiana por Albino Sequeira

Uma das principais preocupações dos governos, é a criação de emprego no país, expoente máximo para fortalecer a economia e provocar o desenvolvimento.
Para tal, os governos criam várias políticas para reterem ou procurarem recursos. Muitas vezes procuram através da ajuda externa, dos investimentos diretos estrangeiros e dos emigrantes.
Hoje, o artigo fala de dados da economia Caboverdiana.
Começamos a ilustrar o mercado trabalho de Cabo Verde.
De acordo com os dados do Banco Central de Cabo Verde, em 2019, 206 344 pessoas trabalhavam pelas ilhas, estavam empregadas, o que contribuiu para reduzir a taxa de desemprego.
A população ativa do país era de 232 604, isto é, pessoas que estavam disponíveis para trabalhar ou a procurar emprego. A nossa população desempregada era de 26 260 indivíduos, o que corresponde a 11,3% da taxa de desemprego. A taxa de desemprego é calculada a partir do valor da população ativa e não da população total.
A taxa de atividade era de 57,4%, é a percentagem da população que se encontravam disponíveis para trabalharem, isto é, 57,4% da população total estavam em condições de trabalharem, entretanto, 50,9% é que se encontrava ocupada.
Ajuda Externa de Cabo Verde.
A Ajuda Externa consiste na assistência cedida por organismos públicos a países em desenvolvimento, procurando a promoção dos indicadores de desenvolvimento e direitos humanos no país de destino. Estes organismos podem tanto ser governos nacionais, organizações não governamentais ou instituições internacionais e intergovernamentais.
A ajuda externa é vista como uma grande fonte para redução da pobreza.
De acordo com os dados do Banco de cabo-verde, em 2019, o país recebeu de ajuda externa 6 348,8 milhões de escudos, sendo que, o Governo conseguiu 6 239,3 milhões de escudos e as Câmaras Municipais 109,6 milhões de escudos como ajuda externa.
Remessas dos Emigrantes Cabo-verdianos
Apesar de não haver dados estatísticos que comprovem isso, costumam afirmar que, os Cabo-verdianos residentes no estrangeiro ultrapassam os fixados no país.
As remessas dos emigrantes contribuem para a revitalização da economia nacional, permite criar postos de trabalho com a construção de moradias e com os investimentos feitos pelas ilhas de Cabo Verde.
Os emigrantes Cabo-verdianos enviaram em 2019, ao país, 19 990,2 milhões de escudos, sendo Portugal como principal emissor de remessas ao nosso território, com 5 679,4 milhões de escudos, a seguir vem os Cabo-verdianos radicados em França que enviaram 4 831,4 milhões de escudos e os residentes nos Estados Unidos da América mandaram 4496 milhões de escudos, ocupando o terceiro que mais remessas enviaram. Já os Cabo-verdianos que vivem em Itália mandaram ao país 880,7 milhões de escudos, o que os, garante o quinto lugar.
Investimento direto estrangeiro
Para a economia Cabo-verdiana, é vital o investimento direto
O investimento estrangeiro frequentemente não traz só capital, que entre nós escasseia. Pode trazer, também, mercados externos, tecnologias avançadas, métodos de gestão mais eficazes do que aqueles que predominam em Cabo Verde.
No ano passado, o investimento estrangeiro diminuiu 7,9% no país, segundo o Banco de Cabo Verde. O que é mau para as contas do país. Conseguimos em 2019, de investimento direto
Tabankaonlus agradece o jornalista Albino Sequeira, por ter autorizado a publicaçao desse artigo.